domingo, 30 de janeiro de 2011

Macarons de Joyeuse e a versão da origem italiana dos macarons


No ano de 1581, em 24 de setembro, o Duque de Anne de Joyeuse (foto,acima à esq), um dos favoritos do Rei Henrique III da França, casou-se com Margarida de Vaudémont (foto, acima à dir), meia-irmã da rainha da França. Eles tiveram um magnífico casamento. A cerimônia foi realizada em Paris, na igreja de Saint-Germain l'Auxerrois, e foi seguido por muitos festejos que duraram duas semanas e foram os mais caros da história da França.

Para a ocasião, Catherine de Médici (mãe do Rei Henrique III), organizou o primeiro Ballet de Cour (uma mistura de Ópera e Balé) e ofereceu um doce de amêndoas cuja receita fora trazida da Itália por ocasião de seu próprio casamento com Henrique II (1533): o Maccarone!

O duque de Joyeuse ficou muito assombrado por essa iguaria e a levou para Joyeuse e, assim, fundou a tradição dos Macarons de Joyeuse. A instalação da produção dos Macarons em Joyeuse foi ajudada pela presença na região de várias amendoeiras cultivadas com sucesso graças à doçura do clima mediterraeo da região sul do Ardèche.


Esta receita original continua a ser transmitida de geração em geração e é ela que a Maison Charaix faz hoje de forma tradicional, escolhendo apenas os produtos naturais, a fim de recriar o sabor único do Macaron original.
Sucessivas gerações de pasteleiros de Joyeuse continuaram a tradição dos Macarons Joyeuse até 1867, quando um pasteleiro, André Maurício Pellier, conseguiu adaptar o cozimento dos Macarons graças à construção de um novo forno e a definir a receita que é até hoje mantida em segredo.

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