domingo, 24 de abril de 2011

Cora Coralina: -Meus doces pode comprar, os livros pode deixar.Porque os doces se estragam e os livros não.

Foto Reprodução
Mora dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.

Cora Coralina


Cora Coralina elaborava seus doces em tachos de cobre, em sua Casa Velha da Ponte, em Goiás Velho (GO), onde recebia seus fregueses que além dos deliciosos doces, eram recebidos também com um café fresquinho e um bom dedo de prosa.

Colagem feita com fotos da mostra "Cora Coralina - Coração do Brasil"

" O sucesso dos doces de mamãe tinha dois segredos: -o ponto e o açúcar.", revela Vicência Bretas, 81 anos, filha de Cora Coralina. "Mamãe não usava muito açúcar. Ela valorizava uma calda natural, seus doces eram glaceados nesta calda. O segredo era o ponto. Mesmo com alguém para ajudar, era só ela quem dava o ponto no doce."





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