quarta-feira, 25 de maio de 2011

Obras primas: Macaron de chocolate Dalloyau

Os Macarons Dalloyau também são feitos com corantes exclusivamente naturais!


A história da Dalloyau - única maison de gastronomia a integrar desde 2001 o Comitê Colbert, a câmara de luxo da França - começa em 1682. Foi quando o rei Luis XIV "roubou" Charles Dalloyau que era o o boulanger de Chantilly e o levou para Versailles. A família atendeu a corte com suas delícias por quatro gerações. Eles tinham o título de Officier de bouche, a mais alta distinção da gastronomia francesa da época. Jean-Baptiste foi o último chef a deixar Versailles.


Em 1802, na pós-revolução, e assim como muitos chefs que perderam seus postos nas casa dos nobres, Jean-Baptiste Dalloyau (descendente de Charles) abriu sua primeira loja em Paris, na Faubourg Saint-Honoré. Ele ganhou notoriedade por inventar o sistema "prêt-à-importer". Os burgueses podiam a partir de então levar pratos para casa.

Em 1949, os Delloyau, sem descendentes, passam o negócio para uma família de patissiers comandada por Cyriaque Gavillon. Desde 1993, a presidente da empresa é Nadine Gavillon-Bernardé, que atualmente define as estratégias da rede com seus filhos Stéphane e Christelle.

"O importante é que desde a origem até hoje todas nossas criações são familiares e artesanais", diz Christelle, diretora da marca. A sobremesa mais famosa da casa é a Opera (criada em 1955), bolo de forma plana, feita com chocolate e café e copiada no mundo todo. Hoje, a Dalloyau mantém um bureau de estilo e lança três coleções de iguarias por ano, seguindo as tendências da moda e criando frisson a cada estação.
Fonte: Revista Valor

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